Verme e Vírus Antes de tudo é importante deixar claro que o vírus trava uma luta, com os humanos, a partir de um corpo mais ou menos saudável, não escolhendo seu campo de luta, se o corpo estiver forte poderá perder a luta e caso o organismo esteja suscetível vencerá. Já o verme aguarda o … Continue lendo O verme e o vírus
O Brasil e suas carnes II
Boi Esfolado - pintura de Rembrandt Aquilo que está ruim sempre pode piorar. Não devemos nos esquecer disto. O tempo não volta nem mesmo um só segundo em nossas vidas. O que só reforça a frase de William Shakespeare: "Todo passado é prólogo". O que definimos como linha de conduta, naquilo que estamos fazendo agora … Continue lendo O Brasil e suas carnes II
A mediocridade mata
O triunfo da morte de Pieter Bruegel, o Velho O volume de informações, de textos e de manifestações medíocres que nos cercam nos dias atuais é brutal. Me parece que o volume está inviabilizando e embotando a capacidade de discernimento da maioria. As pessoas já não conseguem mais separar as mentiras e distorções grosseiras daquilo … Continue lendo A mediocridade mata
O Nobel e o paraíso
O Jardim das Delícias Terrenas do pintor Hieronymus Bosch Peter Handke não é Slobodan Milošević, Martin Heidegger não foi Adolf Hitler, Lúcio Aneu Séneca não foi Nero Cláudio César, Hannah Arendt não foi Adolf Eichmann, André Breton não foi Josef Stalin, bem como o Nobel de literatura não é um passaporte para o paraíso. Quando … Continue lendo O Nobel e o paraíso
O que é invisível em nós
Cartaz do filme "O fantasma da Ópera" Você realmente conhece, em profundidade, aqueles que vivem no seu entorno? Família, amigos, companheiros de trabalho, antigos colegas de escola? Pessoas com quem você se relaciona - com mais ou menos intimidade e frequência - e que por estarem mais próximas fisicamente "parecem" que também o estão espiritual, … Continue lendo O que é invisível em nós
Juliana Hoffmann
Trabalho de Juliana Hoffmann sobre foto O corpo é o que desperta a dor profunda e pode igualmente despertar o pensamento profundo. Ambos precisam de solidão. Walter Benjamin Tenho encontrado certa dificuldade para me emocionar diante da produção das artes visuais dos dias atuais. Poucos trabalhos me movimentam internamente com vigor ou conseguem tocar meu … Continue lendo Juliana Hoffmann
O amargor da derrota
Os comedores de batatas - 1885 - pintura de Vincent Van Gogh - Escrevo hoje para aqueles que já perderam ou estão a caminho da derrota. Perderam emprego, perderam renda, perderam sua casa ou empresa. Brasileiros que viram suas vidas recuar como uma maré baixa, inexorável em seu refluxo. Gente trabalhadora que havia alcançado alguma … Continue lendo O amargor da derrota
Genealogia da tragédia
A família de Carlos IV - pintura de Goya Sabe quando você vê um pai ou mãe atravessando uma rua, no sinal vermelho para pedestre, correndo, arrastando um filho pequeno pela mão, carregando sacolas na outra, dando uma aula de trânsito às avessas? Ou ainda na praia quando a família, após levantar acampamento, deixa bitucas … Continue lendo Genealogia da tragédia
Um mundo pobre
Hieronymus Bosch - O ilusionista O mundo se discute todos os dias, seja na esfera pública ou privada. Nos diálogos, nos monólogos, através de atitudes, utilizando-se da força ou pelo poder do convencimento. É bom que assim seja. É preferível o erro do movimento, à imobilidade do medo. Porém o pêndulo da nossa fortuna, nos … Continue lendo Um mundo pobre
Uma técnica milenar
A pintura oriental, além de influenciar a arte moderna do século XIX, faz um bem indiscritível à alma dos fruidores.
Vida na montanha no outono, 1970
Zhang Daqian (China, 1899 -1983)
pergaminho montado e enquadrado, tinta e cor sobre painel dourado japonês
58 x 43 cm
Coleção Particular
Um dos mais colecionados artistas chineses nas últimas décadas, Zhang Daqian, nasceu na província de Sichuan, veio de família de artistas e foi com sua mãe e irmãos mais velhos que aprendeu a pintar. Seguiu o tradicional aprendizado copiando grandes mestres, e aos poucos favoreceu o conhecimento de dois grandes artistas chineses Shitao (1642-1707) e Bada Shanren (1626-1705). Em 1941 sua vida artística deu uma importante virada: foi estudar, acompanhado de outros artistas, por dois anos consecutivos o mural de pinturas budistas nas cavernas de Mogao e Yulin em Dunhuang. Este estudo o transformou em grande conhecedor e colecionador de arte.
Durante a Guerra Sino-Japonesa, estudou a tradicional pintura de figuras Tang-Song e a antiga pintura de paisagem monumental. Aprendeu tecnicas…
Ver o post original 221 mais palavras