O papai, a escola e a vergonha

Egon Schiele - Three Girls Nos dias atuais, mesmo com todos os avanços da legislação, com o estabelecimento dos padrões civilizatórios de comportamento, com a ética, a moral e os bons costumes sendo colocados nos altares hegemônicos das teorias, os homens contemporâneos, ainda assim, deveriam se envergonhar da idiossincrasia que persiste em emergir máscula e … Continue lendo O papai, a escola e a vergonha

O nada

São muitas as frases, citações e exemplos históricos que nos indicam a importância fundamental da cultura na solidez de qualquer sociedade, seja ela uma vila, grupo étnico ou nação. Mas o que isso significa realmente? Vamos tomar o exemplo francês: "liberdade, igualdade e fraternidade" este é um conceito que definitivamente não surgiu do "nada". Foram … Continue lendo O nada

Tolstói: Conservador ou renovador?

Liev Tolstói escritor Russo O Brasil travaria uma discussão muito rica e importante - infelizmente transformou-se em conversa de boteco, rasteira e superficial - em sua disposição de confrontar conceitos e pautas conservadoras e renovadoras. Este cotejo das experiências já vividas, de traumas políticos, econômicos, sociais, recentes ou antigos, nos faria avançar, tenho certeza disso. … Continue lendo Tolstói: Conservador ou renovador?

Educação e o medo da história

O resultado deste texto me surpreendeu nas redes….um grande numero de apoio e compartilhamento da ideia….me parece que os professores e pessoas ligadas à educação estão mobilizadas contra essa tendência de controle e manipulação do ato de educar.

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Jan Steen_Fotor Jan Steen 1626 – 1679. Pintor Holandês de Leiden – Village School

A história se faz com perdedores e vencedores, mas essa é a história contada, que se trata na verdade de ficção. Na grande maioria dos casos a história, que geralmente é contada pelos vencedores, é extremamente ficcional e coloca os vilões como heróis e vice-versa; distorce fatos para construir uma ideia ou ideal.

Muitos dos grandes homens, com suas vidas romanceadas, conquistadores e visionários, estavam mais para carniceiros, tiranos, vaidosos, alguns até limitados. Pesquisas, números, resgates dos fatos, objetos, correspondências, fragmentos e evidências trazem à luz versões mais aproximadas do que fora a realidade.

Napoleão está em que lugar entre um herói francês e um tirano frio? Stalin está mais para revolucionário ou assassino em massa? Einstein se aproxima mais de um pacifista ou de um destruidor de milhões de vidas japonesas? A igreja católica salvou mais almas…

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Primeiras palavras (introdução à Pedagogia do Oprimido

  Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam.   As páginas que se seguem e que propomos como uma introdução à Pedagogia do Oprimido são o resultado de nossas observações nestes cinco anos de exílio. Observações que se vêm juntando às … Continue lendo Primeiras palavras (introdução à Pedagogia do Oprimido